sábado, junho 10, 2006

Sexta

Este mundo não é nosso,
Eu sei irmão abraço,
Agarra-me nesta injecção que nos dão,
A cura da nossa inquietação.

Estão fartos os meus irmãos,
Nossa loucura não é a deles,
Corrupio, devaneio, aguerrido,
Não são flores não,
É só vil,
Porcas folhas de papel
Tua paixão queremos paixão,
A carne solta do corpo
Amor a desbotar rebentar.

Estão fartos meus irmãos,
Do vil como eu.
Eu farto estarei também.
Sempre em vós respirarei.
Aconchego.
Sempre.
Vos procurareis.

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