sexta-feira, dezembro 26, 2008

Harold Pinter


Um dos meus dramaturgos preferidos, juntamente com Beckett, Mamet, Sheppard, Horovitz entre poucos mais. Foi reconhecido o seu talento em vida, tendo-lhe sido atribuído o prémio Nobel em 2005. Morreu no dia 24 de Dezembro, deixou as peças cheios de gritos de alerta pela falta de dignidade da vida humana.
Um pequeno excerto do discurso de Pinter na Academia Sueca, onde o dramaturgo chamou terrorista ao governo de Bush e Blair. Pode ser ouvido na totalidade aqui. http://nobelprize.org/nobel_prizes/literature/laureates/2005/pinter-lecture-e.html .
"The invasion of Iraq was a bandit act, an act of blatant state terrorism, demonstrating absolute contempt for the concept of international law. The invasion was an arbitrary military action inspired by a series of lies upon lies and gross manipulation of the media and therefore of the public; an act intended to consolidate American military and economic control of the Middle East masquerading - as a last resort - all other justifications having failed to justify themselves - as liberation. A formidable assertion of military force responsible for the death and mutilation of thousands and thousands of innocent people."

sexta-feira, dezembro 19, 2008

de regresso ao campo

Um passeio depois do almoço.

S. Martinho deixou alguns presentes pelo caminho.

Travessia perigosa.



Haverá melhor maneira de comer uma laranja? Eu fiquei no quentinho junto à salamandra a beber vinho tinto e a comer castanhas.

terça-feira, dezembro 16, 2008

my tender god

A literatura e a música, quando me chegam ao coração, fazem implodir em mim um lampejo de imortalidade vedado por deus a todos os homens.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

Sofia

Mais uma nova e grande aventura se perfilha no nosso horizonte. A Sofia fez 18 semanas na barriga da mãe. Esperamos ansiosos pela nossa segunda filha (girls, girls, girls), mas quem mais a deseja é a Leonor que todos os dias pergunta se a irmã já está pronta, e tudo isto porque eu lhe disse que a irmã estava a cozinhar na barriga da mãe.

segunda-feira, dezembro 08, 2008

10 livros de 2008

Balanço literário do ano de 2008:

1 - "A estrada" - Cormac McCarthy (Relógio D'Água)
2 - "Na minha morte" - William Faulkner (Dom Quixote)
3 - "Indignaçao" - Philip Roth (Dom Quixote)
4 - "Discurso do método" - René Descartes (Edições 70)
5 - "Os imigrantes" - W.G. Sebald (Teorema)
6 - "O mal de Montano" - Enrique Vila-Matas (Teorema)
7 - " O Ouro" - Blaise Cendrars (Assírio & Alvim)
8 - "Que quer dizer tudo isto? - Uma iniciação à Filosofia" - Thomas Nagel (Gradiva)
9 - "Sputnik, meu amor" - Haruki Murakami (Casa das letras)
10- "Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens" - J.J.Rousseau (Europa-América)

domingo, dezembro 07, 2008

Memória dos oitenta



The Sound - Sense Of Purpose. Uma boa memória dos anos oitenta.

sábado, dezembro 06, 2008

John Rawls

Para o comunismo ou o neo-liberalismo resultarem era necessário os homens serem justos e desprovidos de ganância, o que manifestamente não é verdade. Os senhores do mundo deveriam ler John Rawls.

"John Rawls - (1921-2002) Filósofo moral e político americano considerado o principal filósofo político do séc. XX. As ideias de Rawls inserem-se na tradição do contrato social de Locke, Rousseau e Kant. Rawls pensa que se as pessoas tiverem de escolher os princípios (ver princípio) de justiça sem saber como poderão ser por eles afectados, escolherão princípios justos. Imagina, assim, uma experiência mental em que todas as pessoas se encontram numa «posição original» sob um «véu de ignorância», isto é, em que desconhecem quais as suas aptidões, posição social, riqueza, religião e concepção de valor e de bem. Nesta situação, pensa Rawls, as pessoas chegarão por um contrato social hipotético àquilo a que chama justiça como equidade. Esta concepção de justiça é expressa por dois princípios, um que garante liberdades básicas iguais (ver liberdade) para todos – como as políticas, de expressão e reunião, de consciência e de pensamento, etc. –, e outro que estabelece que as desigualdades devem ser distribuídas de forma a beneficiarem todos e que devem decorrer de posições e funções a que todos tenham acesso. Este último princípio implica que a riqueza seja distribuída de modo a fazer com que os que estão em pior situação fiquem tão bem quanto possível. Uma sociedade justa será liberal (ver liberalismo), democrática (ver democracia) e um sistema de mercado no qual se procede à distribuição da riqueza e em que pessoas com capacidades e motivações iguais têm possibilidades iguais de sucesso, independentemente da classe social em que tenham nascido." (http://rolandoa.blogs.sapo.pt/43027.html)