Bruce Springsteen - Thunder Road
Seria muito injusto não referir a paixão que senti pelas músicas do Bruce Springsteen. Quase ao mesmo tempo do punk, aqui a ordem cronológica pode não ser a exacta, andei a coleccionar discos do Boss. A América fascinava-me na altura, ainda me fascina agora, e nada melhor do que as letras dos primeiros álbuns do Springsteen para sorver um pouco dessa terra tão distante e cheia de mistérios. Conheci a sua música quando foi lançado o mega-super estrondoso e lider de tops de vendas, Born In The U.S.A (1986), mas os discos antes desse são mais carne e sangue, mais sentimento, mais reais, mais a América desconhecida dos desalentos e terras prometidas. As auto-estradas que cruzam terriolas perdidas são a última salvação para quem quer fugir do vazio e partir atrás do sonho. Amores desavindos, filhos não programados, pessoas desempregadas e casas com hipotecas demasiado caras, gente que perde o norte e invariavelmente parte, gente como a gente realmente é. Curiosamente, ou não, foi através de pesquisas sobre o Springsteen que fiquei a conhecer escritores como Jack Kerouac e Jack London, cinestras como Coppola e os irmãos Coen e músicos como Elvis Costelo e Tom Waits, estavam os três num disco que comprei em homenagem a Roy Orbinson, chamado Roy Orbinson and Friends. O que sei sobre a América tem as suas raizes na música de Springsteen e se existe alguma canção que melhor junta as facetas da sua música é Thunder Road (1975), que fica aqui como a terceira música. Uma justa referência ao álbum Nebraska (1982), todo ele acústico e o único que ainda ouço com prazer hoje em dia.
Seria muito injusto não referir a paixão que senti pelas músicas do Bruce Springsteen. Quase ao mesmo tempo do punk, aqui a ordem cronológica pode não ser a exacta, andei a coleccionar discos do Boss. A América fascinava-me na altura, ainda me fascina agora, e nada melhor do que as letras dos primeiros álbuns do Springsteen para sorver um pouco dessa terra tão distante e cheia de mistérios. Conheci a sua música quando foi lançado o mega-super estrondoso e lider de tops de vendas, Born In The U.S.A (1986), mas os discos antes desse são mais carne e sangue, mais sentimento, mais reais, mais a América desconhecida dos desalentos e terras prometidas. As auto-estradas que cruzam terriolas perdidas são a última salvação para quem quer fugir do vazio e partir atrás do sonho. Amores desavindos, filhos não programados, pessoas desempregadas e casas com hipotecas demasiado caras, gente que perde o norte e invariavelmente parte, gente como a gente realmente é. Curiosamente, ou não, foi através de pesquisas sobre o Springsteen que fiquei a conhecer escritores como Jack Kerouac e Jack London, cinestras como Coppola e os irmãos Coen e músicos como Elvis Costelo e Tom Waits, estavam os três num disco que comprei em homenagem a Roy Orbinson, chamado Roy Orbinson and Friends. O que sei sobre a América tem as suas raizes na música de Springsteen e se existe alguma canção que melhor junta as facetas da sua música é Thunder Road (1975), que fica aqui como a terceira música. Uma justa referência ao álbum Nebraska (1982), todo ele acústico e o único que ainda ouço com prazer hoje em dia.
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