terça-feira, junho 07, 2005

Get Behind Me Satan



É verdade que metade é marketing. Irmãos, divorciados e cenas de pancadaria. Mas quem conseguir ou tiver a paciência para se elevar acima do pré-fabricado, vê que no fim sobram as músicas e depois de ouvir as treze sorri. A guitarra eléctrica (belíssima AirLine) foi trocada pelo piano e uma acústica em grande parte das canções e a habitual combustão de pratos de choque e bombo vão-se lentamente evaporando depois das primeiras músicas. É um álbum muito melódico como aliás os outros, mas sem a raiva habitual (detesto a palavra maduro), talvez os White Stripes tenham percebido que as encruzilhadas estão espalhadas pelo caminho e que o diabo, paciente, aguarda de mão dada a Robert Johnson numa delas...

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