A verdade é que passei os meses mais felizes como estudante, na companhia de uma franzina e tímida rapariga vinda do sul do país; chamava-se Beatriz, tinha um cabelo comprido que escorria pelas faces até aos ombros e um olhar contemplativo que quando se abria em sorriso, era um relâmpago, uma obra de arte; curvas anárquicas das borboletas quando saem do casulo. Andamos colados alguns meses, sem nada nem ninguém entrar no nosso mundo de felicidade. Fazíamos tudo juntos. Foram meses de alegria e amor desenfreado. Depois não sei ao certo o que aconteceu.
2 comentários:
Mas ficou uma bela recordação..
pfff... sumiu numa seara de trigo!
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