sexta-feira, dezembro 30, 2005
quinta-feira, dezembro 29, 2005
O melhor e pior de 2005 (personal things)
O melhor
O nascimento da minha filha.
Comprar uma casa (apesar de só me mudar em Janeiro).
Os amigos.
O regresso à família.
Os concertos dos The Morcons (uns melhores que outros).
O pior
Os (des) empregos.
Falta de lucidez, ambição, perseverança e motivação.
O nascimento da minha filha.
Comprar uma casa (apesar de só me mudar em Janeiro).
Os amigos.
O regresso à família.
Os concertos dos The Morcons (uns melhores que outros).
O pior
Os (des) empregos.
Falta de lucidez, ambição, perseverança e motivação.
terça-feira, dezembro 27, 2005
humor sentido
Diálogo entre ocupantes de um autocarro cheio. Parado à dez minutos no trânsito.
X – Isto está cada vez pior. Não se compreende.
Y – Só mesmo em Portugal e nunca fui ao estrangeiro.
X – Isto está cada vez pior. Não se compreende.
Y – Só mesmo em Portugal e nunca fui ao estrangeiro.
sexta-feira, dezembro 23, 2005
mini-férias bloguisticas
Boas festas a todos os incautos visitantes deste blog. Voltarei brevemente para mais posts sofríveis e umbiguistas.
quarta-feira, dezembro 21, 2005
chapéus há muitos
Os comentadores da TVI, referiram o ajeitar da bola com a mão de Nuno Gomes, que deu os três pontos ao benfica no último minuto no jogo de hoje contra o setúbal, como "um gesto técnico".
terça-feira, dezembro 20, 2005
questão de prioridades
Hoje ouvi nas notícias o economista António Borges dizer que a Irlanda é hoje o segundo país, atrás do Luxemburgo, com mais poder de compra na União Europeia e com níveis de desenvolvimento muito acima da média (estava ao nível de Portugal em 86). Disse que a Irlanda parece Portugal nos anos sessenta, sem grandes auto-estradas, sem Expo 98, sem OTA´s, sem Centros Culturais de Belém, sem Euro 2004, sem Casas das Músicas, sem cultura avulso (cara como ouro), sem betões. Querem apostar quem sente mais orgulho no seu país agora?
segunda-feira, dezembro 19, 2005
Cinco meses
A minha menina faz hoje cinco meses. Dizem que tem os olhos rasgados do pai e as faces rosadas da mãe. Tem um sorriso aberto e sincero que me ilumina os dias. Está a crescer e sem dar-mos conta disso, eu e a mãe crescemos também.
sexta-feira, dezembro 16, 2005
M.I.A. "Arular"
Um dos bons álbuns de 2005. Não tem guitarras, bateria e baixo, por isso a primeira frase que escrevi é uma surpresa até para mim proprio! Mas esta menina MIA ficou-me no ouvido.
Pode-se ouvir umas samples aqui.
quinta-feira, dezembro 15, 2005
fim do princípio
caminhou para lá da ideia no destino final e dos caminhos para lá chegar só conseguia andar em frente em direcção à próxima encruzilhada, dormia durante o dia e desafiava a estrada quando a noite acordava, era o melhor momento para evitar as pessoas e as suas pernas de ferro, não comia todos os dias ainda tinha dinheiro nos bolsos descansava em recantos da paisagem como um animal abandonado, isso não lhe fazia a mais leve confusão e sentia-se mais perto da mãe natureza quando pousava o rosto na terra húmida, evitava qualquer aglomeração de casas e pessoas curiosas só muito raramente olhava para trás, quando ocasionalmente o fazia via imagens desfocadas em emaranhados de betão cinzento diabos rugindo sentenças de janelas empedradas gritos de crianças esquecidas cães atropelados agoniando nos passeios os pedintes a morte gratuita a cada esquina; somos todos livres aqui neste canto apesar do mundo de tirania que nos rodeia caminhou cada vez mais para a frente, andou andou até os cabelos começarem a branquear e as pernas a fraquejar, andou andou até o lugar onde tinha partido lhe parecer um sonho difuso e distante e acordava durante o dia com a volúpia dos ramos roçando-lhe o dorso, nada o afastava do objectivo secreto da imagem no fim do princípio do fim do princípio.
quarta-feira, dezembro 14, 2005
fim do mundo
Não sou apologista do olho por olho dente por dente, mas no caso de maus-tratos como o da recém nascida em Viseu, era bem capaz de pegar num rabo de boi que tenho aqui em casa e dar umas jivatadas e uns pontapés em alguém. Não há justificação, nenhum sentido, só um vazio irracional.
segunda-feira, dezembro 12, 2005
Spanish Bombs (Canção 6)
Spanish bombs, yo te quiero infinito
Yo te quiero, oh mi corazón.
Quinze anos atrás, as gravatas pretas, os alfinetes de bébe, as botas da tropa, os Clash eram o nosso futuro atrasado, o eterno fado português, dava tudo para ser eu naquela capa a partir aquele baixo! Ainda os ouço com prazer, talvez com mais prazer agora, todo o London Calling é um prazer.
Yo te quiero, oh mi corazón.
Quinze anos atrás, as gravatas pretas, os alfinetes de bébe, as botas da tropa, os Clash eram o nosso futuro atrasado, o eterno fado português, dava tudo para ser eu naquela capa a partir aquele baixo! Ainda os ouço com prazer, talvez com mais prazer agora, todo o London Calling é um prazer.
sexta-feira, dezembro 09, 2005
para onde vamos
sonhei com enterros gigantescos onde a morte vestida de branca assobia entre as folhas dos carvalhos, justiça das justiças ninguém pode escapar à derradeira e única justiça da raça humana, sonhei com sepulturas em forma de cruz onde a vida dos mortos passa em sequência aleatória e onde as flores são substituídas por pilhas recarregáveis para o fluído das imagens não cessar, sonhei com velhos milionários congelados aguardando um futuro radiante para lá das estrelas envoltos em criptogénio, sonhei com gravações digitais de vidas já vividas guardadas em satélites privados em elipses à volta da terra soltando emoções e ondas moduladas sobre o planeta indefeso, sonhei contigo e por fim adormeci.
quinta-feira, dezembro 08, 2005
Lennon
quarta-feira, dezembro 07, 2005
domingo, dezembro 04, 2005
Leituras 8
Quando eu for conhecido por deter o record no guiness de comer mais páginas do dicionário alemão/russo enquanto desço e subo as escadas da torre dos clérigos montado num triciclo e um jornalista me perguntar: Quais foram os melhores livros que leu? Eu vou responder, entre mais alguns: "A Luz de Agosto". Por outro lado, ando a tentar ler "O Som e a Fúria", do mesmo autor, há dez anos.
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Escritores,
Literatura,
william faulkner
sábado, dezembro 03, 2005
quinta-feira, dezembro 01, 2005
dia de chuva
Gotas frias escorrem pela janela embaciada. Só lhe apetece enrolar-se no sofá a ler um livro que comece assim: São ternas mas inquebráveis as raízes dos ramos que unem a nossa amizade.
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